segunda-feira, 24 de novembro de 2008

gravidez na adolescência

A ADOLESCÊNCIA E A SEXUALIDADE
A sexualidade talvez se constitua num dos tópicos mais importantes e mais difíceis tanto para o próprio adolescente e para seus pais, como para a sociedade como um todo, particularmente na cultura ocidental, herdeira da tradição judaico-cristã do culto da “culpa” e do “pecado”.
A identidade sexual, que começa a se organizar desde o nascimento, adquire sua estrutura, seu perfil definitivo, na adolescência. É nesta etapa da vida que ocorre a passagem da bissexualidade (infantil) para a heterossexualidade (adulta). Esta “passagem” se dá como uma vivência muito importante tanto socialmente como para o mundo interno do indivíduo.
Embora a mesma seja objetivo de discussão e controvérsias, é inegável a existência de uma bissexualidade infantil psicológica, pois somos produto e criação de nossos pais uma mulher e um homem. Este aspecto masculino e feminino queira ou não farão parte tanto da nossa identidade infantil como da nossa identidade adulta. Esta observação produz variadas reações, indo desde a integração dos dois aspectos na identidade adulta, evidentemente com o predomínio do aspecto que corresponde à nossa identidade biológica, até a negação de um dos aspectos por elementos psicológicos e culturais, como a negação dos aspectos femininos (e maternais), nos homens de ambientes culturais onde predomina o que chamamos de “machismo”.
Uma pesquisa realizada pela Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos denominada Saúde Reprodutiva Do Adulto Jovem, feita entre 1987 e 1989, revela que a idade média da primeira relação sexual, no Brasil, para as mulheres é de 17 anos e para os homens é de 15 anos. Estes dados são importantes, pois nos levam a pensar na necessidade de uma adequada orientação sexual que busque não só auxiliar emocionalmente o adolescente de ambos os sexos, mas também prevenis os “acidentes” decorrentes de uma iniciação com despreparo, tais como a gravidez na adolescência nesta faixa etária. É fundamental ressaltar que cerca de 400 mulheres morrem no Brasil e, conseqüência de abortos feitos em condições precárias.


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Podemos perceber que nada mudou desde 1987 e 1989, pois o que continua acontecendo são as gravidez nas nossas adolescentes decorrentes na iniciação precoce da vida sexual.
A cada ano o número de adolescentes que engravidam tem aumentado; esta é uma característica de vários países, e aí se inclui o Brasil.
Mais do que a falta de informação, o medo de assumir a vida sexual e a falta de espaço para discussão de valores no seio de suas famílias levam as adolescentes a engravidar. Perdidas entre o "não pode" dos pais e o "faça" autoritário que impera na mídia, as adolescentes raramente conseguem alguém para ouvir seus conflitos e medos.
Muitas de nossas adolescentes conhecem os métodos anticoncepcionais disponíveis. O estranho é que, assim como as desinformadas, elas engravidam quase que com a mesma facilidade. A informação, nesse caso, é necessária, mas não é suficiente.

O parto
Apesar de que no Brasil a maioria das mães adolescentes em grandes cidades acaba por receber atendimento pré-natal, um grande número de partos (na faixa de 20%) é considerado como de alto risco, pelo fato do corpo das adolescentes não se encontrar adequadamente preparado para a maternidade. Mas, de qualquer modo, os bebês se encontram, ao nascer (em sua maioria) dentro da faixa de normalidade de peso e estatura, sendo o nascimento ocorrido a termo, ou seja, após o período de gestação ter sido completado.



Um a cada quatro bebês que nascem no Brasil são filhos de mães com idade entre 10 e 19 anos. Além dos riscos biológicos para a mãe e para a criança, a gravidez na adolescência também traz transtornos emocionais e econômicos para os núcleos familiares onde ela ocorre. A interrupção do processo de formação do indivíduo _ que é obrigado a deixar a escola e é excluído do mercado de trabalho _ e a falta de apoio da família e dos amigos, entre outros, são alguns dos dilemas que os adolescentes são obrigados a enfrentar quando se vêem à espera de um filho não planejado. A falta de informação, de conhecimento sobre o próprio corpo e o início precoce da atividade sexual são algumas das causas dessa que se tornou a grade preocupação dos especialistas que trabalham diretamente com os adolescentes no Brasil. A situação é tão grave que o Ministério da Saúde já está criando projetos de prevenção em todo o País.

Riscos de uma Gravidez não Planejada
No período dos 15 aos 19 anos, desde que com o devido acompanhamento médico, as adolescentes apresentam as mesmas características de gestação de uma mulher adulta, razão pela qual é mito dizer que elas sofrem maiores riscos biológicos de ficarem grávidas.Antes dos 14, entretanto, a situação se complica. Segundo Silvana Gomes, nesta faixa etária, o sistema reprodutor da menina ainda não está amadurecido e, devido a isso, pode ocorrer maior incidência de doenças hipertensivas, partos prematuros, ruptura antecipada da bolsa, desnutrição do bebê e da mãe. Outro fator preocupante é que o risco de mortalidade de bebês no primeiro ano de vida de filhos de mães adolescentes é muito maior do que em mães adultas, principalmente no que se refere aos cuidados no pós-parto. Para Virgínia Werneck, essas mães também são imaturas emocionalmente e deixam de cuidar dos bebês. É muito comum que elas apresentem quadros graves de depressão."Quando a gravidez não é planejada elas começam o pré-natal mais tarde por medo de ser criticadas e, por isso, as chances de uma complicação são muito maiores".

As Primeiras Semanas

Da 9a a 12a Semanas



Da 13a a 16a Semanas





Da 17a a 20a Semanas

Da 21a a 24a Semanas


Da 25a a 28a Semanas






De 29a a 32a Semanas


De 33a a 36a Semanas


De 37a a 40a Semanas
Quanto mais próximo à menarca, maiores as repercussões nutricionais, pois o processo de crescimento ainda está ocorrendo. Sendo assim, o crescimento materno pode sofrer interferências por que há uma demanda extra requisitada para o crescimento fetal. Lembramos ainda que na adolescência há necessidades maiores de calorias, vitaminas e minerais e estas necessidades somam-se àquelas exigidas para o crescimento do feto e para a lactação.Muitas vezes, por medo da reação da família, ou da sociedade de um modo geral, a adolescente "esconde" a gravidez o máximo possível, iniciando o pré-natal tardiamente, ou até mesmo chegando ao parto sem ele. As complicações obstétricas na adolescente vão desde anemia, ganho de peso insuficiente, hipertensão, infecção urinária, DST, desproporção céfalo-pélvica, prematuridade, aborto, até complicações puerperais. Para o bebê, baixo peso ao nascer, doenças respiratórias, trauma obstétrico, além de maior freqüência de doenças perinatais e mortalidade infantil. Muitas dessas complicações poderiam ser evitadas ou até minimizadas com um pré-natal adequado. Deve-se considerar que estes riscos se associam não só a idade materna, ou ao pré-natal inadequado ou insuficiente, mas também a outros fatores, como a baixa escolaridade, baixa condição socioeconômica, intervalos curtos entre os partos (< de 2 anos) e estado nutricional materno comprometido. Quanto mais jovem for a mãe, ou quanto menor a idade ginecológica (< de 2 anos), maior a tendência a complicações biológicas. Devido à imaturidade e instabilidade emocional podem ocorrer importantes alterações psicológicas. Muitas vezes, a adolescente não consegue assimilar e trabalhar de forma coerente a inversão de papéis, ou seja, ser filha em segundo plano para ser mãe em primeiro, gerando extrema dificuldade em adaptar-se à sua nova condição, e exarcebando sentimentos que já estavam presentes antes da gravidez, como ansiedade, depressão e hostilidade. Essa insatisfação pelo "futuro não planejado" acaba se tornando grande responsável pelo alto número de separações entre jovens casais. No caso da maternidade ou paternidade precoce de um adolescente, contrariando os desejos dos adultos, pais ou profissionais, que imaginam para seus filhos suas vidas organizadas por etapas - escolarização, profissionalização, trabalho, casamento, filhos - é de extrema importância a atuação da família, não para punir, mas para orientar sobre os deveres e responsabilidades na construção da nova família. Após o choque inicial com relação à gravidez precoce, a família acaba por acolher a filha, e dá total apoio durante a gestação. Porém, após o nascimento, inicia-se um processo de cobrança por parte da família, do tipo "ta vendo, agora você não pode mais sair" ou "viu no que deu você não me escutar?" e assim por diante, imaginando que ao adotar essa postura, de que o filho foi uma castigo ou um erro, a jovem irá evitar uma nova gravidez. Porém, só servirá para diminuir a auto estima, aumentar sua necessidade de afeto, carinho e apoio, e muito provavelmente a busca por uma nova gravidez.

GRAVIDEZ NAS DIFERENTES CULTURAS

Saber um pouco mais da vida dos nossos índios é abrir clareiras na floresta dos enganos, pois se fazem conhecidas ricas e verdadeiras informações sobre a vida e costumes do nosso amado indígena, que, infelizmente, até hoje permanece, por vezes, ignorado por seu vizinho branco, em um espaço de terra cada vez menor.
OS BUGRES
Os indígenas que habitavam as matas do Rio Grande do Sul, são conhecidos pelo nome de "bugres" Coroados. Este parece ter sido o nome guerreiro dado a alguns indígenas para diferençá-los dos guaranis, que na época das conquistas, não procuravam a vida florestal.
Os coroados tratavam com sobriedade tudo o que se referia aos prazeres sexuais. Normalmente não eram ciumentos.
Tanto são indiferentes às suas mulheres, que as cediam com facilidade a um estrangeiro, para que ficasse em sua companhia por algumas horas. Tal acontecimento era realizado sem dificuldade ou repugnância, a troco meramente de algum objeto que ambicionavam possuir. Nestes casos, as mulheres se submetiam a estes atos com profunda indiferença e em sinal de obediência ao homem ao qual pertenciam.
As mulheres coroadas grávidas, eram tratadas com mais rigor que as outras. Os índios Coroados eram muito supersticiosos a respeito das mulheres em estado de gravidez. “Eram condenadas ao jejum severo enquanto se achavam nessa situação. Embora os índios fossem muito gulosos pela carne, elas eram proibidas de prová-la sob o receio de que a criança nascesse com o nariz disforme, nem podiam comer aves ainda pequenas, para que a pequenez do alimento não fosse transmitida aos filhos”. O rigor da lei se estendia, também, aos maridos, aos quais era proibido matar feras e para não serem tentados a isso, eram desarmados durante o período de gravidez de sua companheira. Logo que a índia dava à luz, o marido jejuava quinze dias, sem sair de casa; e, em algumas tribos, o marido ficava de cama, enquanto a mulher se purificava nas águas fluviais.
Quando eram constatados os indícios de um parto breve, a parturiente era obrigada a isolar-se apenas em companhia de uma das mulheres velhas da tribo, que deveria assisti-la no parto.
Se durante a amamentação a mulher ficasse menstruada, a mulher velha corria em busca de umas folhas de um pequeno cipó que era machucado com a mão e adicionado a um pouco de água fria e, em seguida, dado de beber o sumo à mulher. Em torno de 2 a 3 horas, depois de consumir este remédio, a menstruação desaparecia. Entretanto, este costume de suprimir a menstruação, foi abandonado quando as mulheres passaram para a condição de aldeadas e usavam vestuário.
As crenças indígenas
Para algumas tribos a gravidez somente acontece quando existem relações frequentes e não ocasionais. Se a mulher é solteira, viúva ou sem marido não engravida. Outras tribos dizem que é vontade da deusa Tá-é.Cuidados de uma índia grávida:
Dieta: peixes pequenos, aves e tubérculos como a mandioca, o cará, e a batata - doce.Certas carnes de animais são proibidas de serem ingeridas por acreditarem serem portadoras de espíritos.Comer milho também é proibido na gravidez, a criança nascerá com tosse. A carne de jabuti impedirá a criança de crescer. A carne de macaco é proibida porque a criança poderá ter a voz irritante do macaco.A carne dos pés de de porco faz com que a criança nasça em posição difícil para o parto. Carne de veado faz a mãe ficar louca.A carne de tatu após o parto provoca tumores. Se o pai matar uma onça na hora do parto a criança nascerá com a cara chata, se matar um tucano terá um nariz grande, se matar uma preguiça , a criança será preguiçosa,etc.Não deve amarrar nada porque senão a criança ficará amarrada na hora de nascer e a prejudica na hora do parto.


Atualmente muita coisa mudou até mesmo o modo de os índios encararem a gravidez mas isto não mudou a quantidade de índias grávidas, pelo contrário e isto é devido a tipo de informação que circula entre os índios. A primeira delas é que toda a responsabilidade por se evitar uma gravidez indesejada deve ser da mulher. A segunda é que os índios (e muitas de das índias também) pensam que o preservativo diminui o prazer sexual. A terceira é que a mulher tende a “se refazer” (engordar, aumentar o tamanho dos seios e dos quadris) em virtude de ter se casado.Somado a isto, os índios tendem a subestimar o problema das doenças sexualmente transmissíveis, e estão se envolvendo com não índios. Alem do mais, o padrão estético da televisão está os levando a exigir um corpo com formas muito distantes de nossas possibilidades.Em virtude de tudo isso, algumas das índias, acabam por engravidar sem planejamento, e de homens que não chegam a escolher como marido. Também estão se expondo a um grave risco de saúde, pois apesar de algumas das índias tomarem anticoncepcional, estes remédios evitam gravidez, mas não doenças como a AIDS.
A nível mundial, em cada 100 adolescentes entre os 15 e os 19 anos, 5 tornam-se mães.
E.U.A.
- Entre 1975 e 1989 a percentagem de nascimentos de adolescentes grávidas e solteiras aumentou 74,4%;
- Em 1990, os partos de mães adolescentes representam 12,5% de todos os nascimentos do país;
- Aos 20 anos, 40% das mulheres brancas e 64% de mulheres negras terão engravidado pelo menos uma vez;
- Em cada milhão de adolescentes grávidas 84% não querem ser mães e optam pelo aborto.
Arábia Saudita

Alguns estudos indicam que a adolescência não aumenta os riscos obstétricos, já que neste país é muito comum o casamento antes dos 20 anos de idade e que a taxa de concepção entre as jovens não foi, neste estudo, diferente àquelas com idade entre 20 a 35 anos de idade. Preocupam-se com os aspectos sociais e económicos, ou seja, para eles numa sociedade que provê suporte socioeconómico e um bom acesso aos cuidados pré-natais, a adolescência não pode ser considerada um grupo de alto risco para a gravidez.


América Latina

Conforme dados da Organização Panamericada da Saúde -OPS (1992), no começo da década de 80, 12,5 % dos nascimentos da América Latina eram de mães menores de 20 anos. A população de 15 a 24 anos (de alto risco para engravidar) chegou a 71 milhões em 1980. Estima-se que chegou a 86 milhões em 1990 e que no ano 2000 estaria em torno de 100 milhões de adolescentes. Isso indica que durante o período 1980 - 2000 a população de adolescentes na América Latina aumentaria aproximadamente 41,6%. A adolescente representaria, no ano 2000, 19% da população latino-americana. Na América Latina nascem 3.312.000 filhos de mães adolescentes por ano.

Portugal

È o país europeu com mais mães adolescentes, 19 em cada mil. A nível da educação, há mais mulheres portuguesas a concluir o ensino secundário do que homens, quando apenas 47% das meninas do Sul da Ásia e 30% da África completam este grau de ensino.
Portugal é o segundo país da Europa Ocidental a registar maior número de mães adolescentes e o primeiro na infecção pelo HIV.
Há 22 casos de grávidas adolescentes em cada mil jovens entre os 10 e os 19 anos, muito longe de países como Espanha, Bélgica, Itália ou Suíça, todos com uma taxa de gravidez abaixo dos 10 por cada mil adolescentes. Nesta matéria, Portugal só é superado a nível europeu pelo Reino Unido (30,8), Eslováquia (26,9) e Hungria (26,5), de acordo com indicadores da UNICEF, publicados em 2001. Também quanto ao HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), Portugal é citado pelas piores razões, sendo o país da Europa Ocidental com maior taxa de incidência de infecção. Com 27.013 casos acumulados desde 1983, Portugal registou 1.174 novas notificações só no primeiro semestre de 2005.

África do Sul
Apesar das campanhas na média, a educação sexual nas escolas e o assunto despertar interesse internacional, falar abertamente sobre sexo ainda é um grande tabu nas famílias sul-africanas. As famílias delegam a tarefa de esclarecer, tirar dúvidas e informar os jovens às escolas e outros meios de que os jovens dispõem. Infelizmente falar sobre sexo tem a conotação de autorizar os jovens a iniciar vida sexual. A África do Sul é um caldeirão cultural. Na cultura zulu, por exemplo, as jovens só podem falar sobre sexo quando estão noivas, comprometidas para casar. Em contra partida, o alto índice de adolescentes grávidas mostra que a vida sexual das garotas começa entre 13 e 14 anos. E segundo dados da Fundação Nelson Mandela, 90% dos casos de gravidez na adolescência são de relações com parceiros mais velhos. Segundo dados do Ministério de Saúde sul-africano, 5.3 milhões de pessoas na África do Sul estão infectados com HIV, 14.8% têm menos de 20 anos, 29.1% são jovens entre 20 e 24 anos. Mais de 40% da população da África do Sul – 45 milhões - tem menos de 20 anos. Segundo a ONG, 35% dos casos de contaminação do vírus HIV ocorrem antes dos 20 anos. O alto índice de infectados mostra que a epidemia tem implicações enormes no sector socio-económico do país.
Crenças antigas também desafiam escolas, instituições e programas de prevenção. Um em três jovens acredita que ter relação sexual com uma virgem cura da AIDS. Segundo dados da ONU, a África do Sul é o país onde ocorre o maior índice de violações no mundo. A cada três minutos uma criança ou uma mulher é violada. 64% das vítimas de violação têm entre 14 e 19 anos. Frequentemente os tribunais condenam jovens e homens adultos a penas que vão de cinco a dez anos, por violações. E os jornais ilustram notícias de casos de violações que vão de bebés a velhinhas.
A cultura sul-africana ainda é muito centrada no homem. Preocupar-se com gravidez é tarefa das mulheres. Na cultura negra sul-africana a poligamia é uma prática aceita. As mulheres ficam muito vulneráveis e dependentes dos homens. Esse pode ser um dos fatores determinantes do poder do homem sobre a mulher e da fragilidade das mulheres na hora do sexo. A recusa de uma relação sexual porque o parceiro não quer usar preservativo, muitas vezes, significa o fim de um possível relacionamento. Um em cinco jovens sul-africanos não usa preservativo. Um em dois jovens de 16 anos tem vida sexual ativa e uma em três jovens tem o primeiro filho aos 18 anos.








BIBLIOGRAFIA

http://gravidez10a.no.sapo.pt/gravidez_nas_diferentes_culturas.html
http://sizanay.multiply.com/journal/item/113/113
http://www.rosanevolpatto.trd.br/indioscoroados.htm
http://www.indiosonline.org.br/blogs/index.php?blog=9&p=367&more=1&c=1

domingo, 23 de novembro de 2008

Para concluir...

De acordo com os estudos realizados durante o projeto, foi possível destacar cinco problemas os quais se evidenciaram na maioria das bibliografias consultados, tais como:
- Impedimento de uma melhor formação profissional;
- Transtornos emocionais e familiares;
- Dificuldade de adaptação social;
- Abandono da escola;
- A gravidez precoce afeta na estrutura da personalidade da adolescente, como também da estrutura do corpo da jovem.

Sobre o impedimento de uma melhor formação profissional, muitos autores relataram que este impedimento está relacionado com o abandono da escola, dos estudos, pois a adolescente que engravida, frequentemente deixa os estudos de alado por causa da vergonha, do medo da reação dos colegas, por sentir algum sintoma de desconforto decorrente da gravidez, entre outros tantos motivos. Ao deixar de freqüentar a escola, seja por uma interrupção temporária ou definitiva, a adolescente grávida, que está em um momento de formação escolar e de preparação para o mundo de trabalho, deixa de se interessar pelos estudos e se volta para a sua gravidez e a criação do filho; porém, boa parte destas jovens, não pensam no amanhã, e quando o bebe nasce? Como vai sustentar? Como vai criar seu filho? Que condições terá para dar um desenvolvimento saudável para seu filho?
Muitas destas jovens delegam esta função somente ao pai da criança, mas não pensam na possibilidade de vir ajudar financeiramente na criação do filho, dando uma ida melhor, com mais qualidade; outras pensam nesta questão, após o nascimento, percebendo que não possuem nenhuma preparação para o mercado de trabalho, e consequentemente, terão pouquíssimas chances de trabalho, e aquelas que conseguem, não vêem perspectiva de crescimento, pois não possuem escolaridade suficiente para ocupar um cargo acima. Muitas destas jovens acabam se acomodando neste lugar, já outras buscam superar as dificuldades e com muita determinação conseguem contornar essa realidade.
Subseqüente a estas questões, estão a dificuldade de adaptação social desta adolescente que engravida precocemente, e que sentindo vergonha e medo da reação das pessoas e dos colegas, se exclui do contato escolar e social, onde após o nascimento do seu filho, se vê jogada na “cova dos leões”, com muitas responsabilidades, compromissos e uma grande “culpa” de carregar um rótulo de inconseqüente, irresponsável, e que agora terá que enfrentar seus medos, seus estigmas, pois sabe que tem alguém que depende dela. Muitos destes rótulos são colocados nas jovens pelos seus pais, quando dizem: “ Não esperava isso de você!”, ou “Problema seu, agora vai ter que assumir!”; acarretando assim, tanto transtornos familiares quanto emocionais, que podem ocasionar uma profunda depressão antes e depois do parto, e até mesmo um aborto, que pode ocasionar risco de vida para a jovem.
Além destes problemas destacadas anteriormente, há também aqueles de ordem psíquica e biológica como: a estrutura da personalidade e o desenvolvimento do corpo. Como somos leigos neste assunto, só iremos repassar as informações obtidas. De acordo com a estruturação da personalidade da jovem grávida citamos: “Dada sua imaturidade e labilidade emocional podem ocorrer importantes alterações psicológicas, gerando extrema dificuldade em adaptar-se à sua nova condição, exarcebando sentimentos que já estavam presentes antes da gravidez, como ansiedade, depressão e hostilidade (Friedman & Phillips, 1981). As taxas de suicídio nas adolescentes grávidas são mais elevadas em relação às não grávidas (Foster & Miller, 1980; Hechtman, 1989), principalmente nas jovens grávidas solteiras (Cabrera, 1995).”; quanto a estrutura corporal, “A inundação hormonal da gestação promoverá soldadura precoce das epifíses naquelas adolescentes que engravidaram antes de ter completado seu crescimento biológico, podendo ter portanto, prejuízo na estatura final.” (Vitalle, Amâncio).
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde/1977,1978), “considera a gravidez na adolescência como de alto risco, devido às repercussões sobre a saúde da mãe (seu corpo ainda não está formado adequadamente para a maternidade) e do bebê (sofre a influência da imaturidade física e psíquica da mãe).” (Silva).
Concluímos então que a “A gravidez na adolescência geralmente traz conseqüências graves, uma vez que a adolescente interrompe seu desenvolvimento global, desorganiza totalmente sua vida, acarretando problemas psicossociais desastrosos.” (Pelloso, Carvalho e Valsecchi).


Para pensar:
“A Organização Panamericana de Saúde atribui o aumento do número de filhos de mães menores de 20 anos de idade ao fato de que ‘o conhecimento sobre a relação sexual livre se difunde mais rapidamente entre os adolescentes, que o conhecimento sobre os efeitos biológicos e psicológicos adversos da gravidez nessa idade, tanto para a mãe quanto para o filho’". (Vitalle, Amâncio).

Referências Consultadas:
Moraes, Rosalina Rocha Araújo. Gravidez na adolescência. Disponível em: http://www.infoescola.com/sexualidade/gravidez-na-adolescencia/. Acesso: 19 Nov. 2008.

Pelloso, Sandra; Carvalho, Maria Dalva; Valsecchi, Elizabeth. O vivencar da gravidez na adolescência. Disponível em: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHealthSci/article/viewFile/2508/1677 . Acesso: 27 Out. 2008.

Silva, Denise P. Bueno da. Gravidez na adolescência. Disponível em: http://www.linkdobebe.com.br/temas/gestacaoadolecencia.htm . Acesso em: 19 Nov. 2008.

Souza, Claudecy de. Gravidez na adolescência. Disponível em: http://www.aborto.com.br/gravidez_adolescencia/index.htm . Acesso: 19 Nov. 2008.

Vitalle, Maria Sylvia de Souza; Amancio, Olga Maria Silvério. Gravidez na Adolescência. Disponível em: http://www.brazilpednews.org.br/set2001/bnpar101.htm . Acesso: 19 Nov. 2008.

Que fatores contribuem para um caso de gravidez na adolescência?

Conforme a bibliografia consultada, alguns fatores que contribuem para uma gravidez precoce são:
- Falta de um projeto de orientação sexual nas escolas, famílias, comunidade de bairros e igreja;
- A mídia, exagerando na erotização do corpo humana;
_ Ídolos, que passam uma imagem de liberação sexual, e a tendência de um fã é sempre copiar o que seu ídolo faz;
- Falta de informação dos pais;
- A primeira menstruação precoce;
- Histórico familiar – mães que iniciaram precocemente a vida sexual ou engravidaram na adolescência;
-Auto-estima, relacionamento familiar ruim, tempo livre mal aproveitado;
- Situação socioeconômico e cultural;
- Início precoce da atividade sexual.

Analisando tantos fatores que colaboram para que uma gravidez precoce ocorra podemos salientar com mais ênfase, a mídia, a banalização do sexo, a erotização do corpo feminino. Hoje em dia, com as mulheres frutas, os realytis shows, o funk com letras eróticas e de duplo sentido. Cada vez mais cedo as crianças, as crianças mesmos, estão em contato com toda essa banalização, vendo a mulher como um objeto de prazer, por isso, que encontramos em nossas pesquisas, tantas questões como o sentimento de onipotência das adolescentes, que pensam que com elas não vai acontecer nada e o sexo como meio para o prazer, mas não olham com a visão de reproduzir a espécie; entra aqui portanto o ídolo e suas atitudes influenciando também o comportamento da jovem.
Também vimos que, por mais que os métodos contraceptivos estejam cada vez mais difundidos, ainda há uma grande falta de comprometimento das escolas, comunidade de bairro, igreja e famílias na orientação e prevenção sexual dos jovens, por não terem um projeto social, a fim de orientar, esclarecer e prevenir a sexualidade dos adolescentes.
Um fator interessante e que também se destacou com mais ênfase nas pesquisas, foi o fator socioeconômico e cultural, e o histórico familiar; onde a maior incidência de gravidez na adolescência está concentrada nas camadas mais carentes, destacado por Vitalle e Amâncio, “[...] nas classes econômicas mais desfavorecidas onde há maior abandono e promiscuidade, maior desinformação, menor acesso à contracepção, está a grande incidência da gestação na adolescência”. Considerando que, nestas comunidades mais carentes há mais abandono, promiscuidade, desinformação, menor acesso à contracepção, consistindo em uma grande falta de políticas públicas em favor destas comunidades carentes.
O histórico familiar aqui destacado é a velha história, “a fruta nunca cai longe do pé”, onde muitas jovens influenciadas pelo histórico da mãe, acabam tomando o mesmo destino, pela falta de orientação e diálogo desta com a filha. Também há o fator da primeira menstruação vir precocemente o que pode influenciar no início da atividade sexual precocemente também.
Podemos perceber que são muitos os fatores que influenciam uma gravidez precoce, seja por fatores biológicos, de ordem familiar, sociais, psicológicos, etc,. É necessário, assim como foi dito anteriormente, um maior comprometimento do governo e das políticas públicas, a fim de construir um projeto coerente e destinado a toda população, voltado em especial às comunidades mais carentes, formando assim, uma parceria com a área da saúde e disseminando por todo o país. Quem sabe, chaga-se a mídia, um veículo de comunicação para massa, podendo assim, amenizar os índices de gravidez na adolescência.

Referências Consultadas:
Moraes, Rosalina Rocha Araújo. Gravidez na adolescência. Disponível em: http://www.infoescola.com/sexualidade/gravidez-na-adolescencia/. Acesso: 19 Nov. 2008.

Pelloso, Sandra; Carvalho, Maria Dalva; Valsecchi, Elizabeth. O vivencar da gravidez na adolescência. Disponível em: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHealthSci/article/viewFile/2508/1677 . Acesso: 27 Out. 2008.

Silva, Denise P. Bueno da. Gravidez na adolescência. Disponível em: http://www.linkdobebe.com.br/temas/gestacaoadolecencia.htm . Acesso em: 19 Nov. 2008.

Souza, Claudecy de. Gravidez na adolescência. Disponível em: http://www.aborto.com.br/gravidez_adolescencia/index.htm . Acesso: 19 Nov. 2008.

Vitalle, Maria Sylvia de Souza; Amancio, Olga Maria Silvério. Gravidez na Adolescência. Disponível em: http://www.brazilpednews.org.br/set2001/bnpar101.htm . Acesso: 19 Nov. 2008.

O que leva uma adolescente a engravidar precocemente?

Destacamos a seguir algumas causas:
- Desejo de ficar grávida;
- Vontade de contrariar os pais;
- Alternativa para sair de casa, da cidade onde mora;
- Tentativa de casar com o homem amado.

De acordo com pesquisas realizadas referente a gravidez na adolescência, as causas citadas a cima se destacaram. Conforme o desejo de ficar grávida, podemos salientar que, muitas jovens, têm esse desejo mas desconhecem as conseqüências pós-parto, a responsabilidade de se criar um indivíduo.
Nesta causa me identifico um poço, e até recordando conversas com algumas amigas, muitas já relataram ter vontade de engravidar com menos idade. Acredto que seja pela disposição da juventude; pensar que ter uma mãe jovem é mais legal; imaginar que poderá sair na “balada” com o filho; achar bonito uma jovem grávida. Penso que isso tudo possa ser muito bonito, mas quando realmente se vive esta experiência, a realidade passa a ser outra.
Quanto a vontade de contrariar os pais, esta está associada a falta de estrutura familiar, o relacionamento difícil que muitos jovens tem com seus pais, e numa forma de contrariar e afrontar os pais recorrem a gravidez precoce, numa forma de chamar a atenção ou até mesmo, vendo a gravidez como um “meio para conseguir um afeto incondicional” (Vitalle, Amâncio), para sentir-se indispensável a alguém, associando-se assim as demais causas: alternativa para sair de casa e tentativa de se casar com o homem amado.
Destacando esta última causa, podemos perceber que muitas jovens, usam a gravidez como pretexto para casar ou conseguir um compromisso ou até mesmo uma ligação com a pessoa amada; mas em muitos casos, a adolescente acaba sozinha com o filho para criar e o pai da criança come, “sobrando” responsabilidade desta criança para a família da jovem criar. Em certos casos, o casamento pode até ocorrer, o que frequentemente ocorria antigamente; porém atualmente o cenário é outro, há uma total falta de limites e responsabilidade por parte dos jovens, assim como fala Rosalina Moraes, “[...] o excesso de informação e liberdade recebida por esses jovens os levam à banalização de assuntos como o sexo, por exemplo. Essa liberdade sexual, acompanha de certa falta de limites e responsabilidade é um dos motivos que favorecem a incidência de gravidez na adolescência.”.
Vimos que, algumas das causas pelas quais as adolescentes engravidam, mas com certeza não são as únicas, o que seria necessário, é desvendar a mente das jovens, pois estas, nesta fase da vida, passam por muitas mudanças, seja físico, emocional ou psicológicas, sendo assim, a adolescência é uma fase complexa na vida de todos.
Referências Consultadas:
Moraes, Rosalina Rocha Araújo. Gravidez na adolescência. Disponível em: http://www.infoescola.com/sexualidade/gravidez-na-adolescencia/. Acesso: 19 Nov. 2008.

Pelloso, Sandra; Carvalho, Maria Dalva; Valsecchi, Elizabeth. O vivencar da gravidez na adolescência. Disponível em: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHealthSci/article/viewFile/2508/1677 . Acesso: 27 Out. 2008.

Silva, Denise P. Bueno da. Gravidez na adolescência. Disponível em: http://www.linkdobebe.com.br/temas/gestacaoadolecencia.htm . Acesso em: 19 Nov. 2008.

Souza, Claudecy de. Gravidez na adolescência. Disponível em: http://www.aborto.com.br/gravidez_adolescencia/index.htm . Acesso: 19 Nov. 2008.

Vitalle, Maria Sylvia de Souza; Amancio, Olga Maria Silvério. Gravidez na Adolescência. Disponível em: http://www.brazilpednews.org.br/set2001/bnpar101.htm . Acesso: 19 Nov. 2008.

Conceitos

Gravidez: Pode ser definido como um período que vai da concepção ao nascimento de um indivíduo.

Adolescência: A adolescência se caracteriza pelo desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, social e da formação da personalidade. É um período de preparação para a vida adulta.
Na adolescência, os jovens se tornam capazes de realizar a reprodução da espécie.

Gravidez na adolescência: Denomina-se gravidez na adolescência a gestação ocorrida em jovens de até 21 anos que encontram-se, portanto, em pleno desenvolvimento da vida – a adolescência.

Referências:
Moraes, Rosalina Rocha Araújo. Gravidez na adolescência. Disponível em: http://www.infoescola.com/sexualidade/gravidez-na-adolescencia/. Acesso: 19 Nov. 2008.
Pelloso, Sandra; Carvalho, Maria Dalva; Valsecchi, Elizabeth. O vivencar da gravidez na adolescência. Disponível em: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHealthSci/article/viewFile/2508/1677 . Acesso: 27 Out. 2008.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Falar de sexo com os pais ainda é um tabu?

Afim de sabermos se falar sobre sexo com os pais ainda é um tabu para os jovens, realizamos uma pesquisa com seis adolescentes. Apesar de sabermos que o número de pessoas pesquisado é um pouco restrito, já podemos ter um esclarecimento para nossa dúvida.
Esses adolescentes têm entre 15 e 17 anos, sendo que foram quatro meninas e 2 meninos que responderam ao questionário. Todos eles moram com os pais. O número de respostas afirmativas e negativas para a pergunta número um (você tem liberdade para falar sobre sexo com seus pais? Com quem você conversa?) foi igual. Três afirmam conversar com o pais ou a mãe, dependendo do sexo do entrevistado, e outros três afirmam que não conversam com seus pais, tendo esse tipo de conversa com irmãos, amigos, ou alguém em quem confiem.
Todos eles afirmam esclarecer suas dúvidas utilizando livros, a internet e também as informações que são transmitidas na escola, demonstrando o quanto é importante estarmos sempre atentos ao que nos rodeia na escola.
Aproveitando o contato com os jovens perguntamos ainda o que eles pensam sobre a gravidez ma adolescência. Todos eles demonstram acreditar que quando ela ocorre é muito ruim. Afirmaram que é um ato de irresponsabilidade, precipitado, pois a adolescência, segundo uma das meninas entrevistas, “é pra curtir, e não para cuidar de criança”.
Ainda nesta questão, três deles relataram sobre o papel dos pais na educação sexual dos filhos. Destacaram que os pais precisam orientar e por limites em seus filhos para que uma gravidez precipitada não aconteça, mas se acontecer devem apoiar os seus filhos.
Com isso podemos afirmar que alguns pais já dão a liberdade para que os filhos falem sobre sexo com eles. E o que nos chamou mais atenção é que os jovens querem e acham importante este contato com os pais. Talvez aí está uma das alternativas para que cada vez menos adolescentes se tornem pais/mães tão cedo.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Filme JUNO

Análise do filme Juno:

O filme Juno, que foi lançado em 2007, traz como tema principal a gravidez na adolescência. A história da personagem principal Juno, de apenas 16 anos, começa quando em uma tarde, descrita por ela como entediante, ela decide transar com um colega de escola.
Dois meses depois, ao descobrir estar grávida, o primeiro impulso da adolescência é procurar uma clínica para realizar um aborto. As cenas que antecedem sua ida a clínica chocam, já que o assunto é tratado com muita tranquilidade entre Juno e sua amiga, comentando inclusive que outras colegas de escola já tinham feito o procedimento. Porém ao caminho da clínica ela encontra outra colega, que lhe fala sobre o desenvolvimento dos bebês, o que mexe muito com Juno, que desiste.
Desde o início ela está decidida que não poderá criar a criança, então sai a procura de pais adotivos para ele. Achando um casal que parece-lhe ideal para a criação de uma criança, Juno conversa com eles, e decidi que lhes dará a criança assim que ela nascer.
Apesar do choque inicial, o pai e a madrasta de Juno apóiam a sua decisão, ajudando-lhe em tudo que é preciso para assegurar sua saúde e a do bebê.
Pensando agora nas atitudes dos personagens podemos afirmar algumas coisas. Primeiramente trataremos da maneira como a personagem trata com um certo menosprezo a sua relação sexual, não tendo nenhuma preocupação com as conseqüências, e não tomando nenhuma providência para evitar a gravidez ou doenças, isto assusta já que muitas vezes é o que acontece com muitos jovens.
Outro ponto a se pensar é o que mostra que a situação foi tratada como simples por todos os personagens, dando a idéia de que é natural que adolescentes engravidem e deem seu filho para adoção. Sabemos que na realidade, normalmente, as mães ficam com os bebês, tendo que criá-los mesmo não sabendo cuidar direito de si próprias. A forma como a gravidez foi tratada com um certo desprezo assusta, mas neste caso em especial, dar o bebê para a adoção parece ter sido a melhor alternativa.
Precisamos sempre estar atentos com relação a nossos adolescentes, tentando sempre lhes orientar, é preciso que eles percebam que nem todas as histórias acabam bem como a de Juno, que continuou sua vida como se nada tivesse lhe ocorrido.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Estou colocando uma entrevista realizada pelo Dr. Drauzio Varela com a médica Dra. Adriana Lippi Waissman, obstetra do Hospital das Clínicas em São Paulo, especializada em gravidez na adolescência. Ela poderá nos ajudar a esclarecer algumas dúvidas sobre o tema. A entrevista pode ser encontrada no site http://drauziovarella.ig.com.br/entrevistas/gravidez_adolescencia12.asp

Gravidez na adolescência Pode-se dizer que estamos enfrentando atualmente uma epidemia de gravidezes em adolescentes. Para ter-se uma idéia, em 1990, cerca de 10% das gestações ocorria nessa faixa etária. Em 2000, portanto apenas dez anos depois, esse índice aumentou para 18%, ou seja, praticamente dobrou o número de mulheres que engravidam entre os 12 e os 19 anos.Gravidez na adolescência não é novidade na história de vida das mulheres. Provavelmente muitas de nossas antepassadas casaram cedo, engravidaram logo e, durante a gestação e o parto, não receberam assistência médica regular. Erros e acertos dessa época se perderam no tempo e na memória de seus descendentes.A sociedade se modernizou e as mulheres vislumbraram diferentes perspectivas de vida. No entanto, isso não impediu que, apesar da divulgação de métodos contraceptivos, a cada ano mais jovens engravidem numa idade em que outras ainda dormem abraçadas com o ursinho de pelúcia. A gravidez na adolescência é considerada de alto risco. Daí a importância indiscutível do pré-natal para evitar, nesses casos, complicações durante a gestação e o parto.

Classe social faz diferença?
Drauzio – Você concorda com a visão de que está havendo uma epidemia de gravidezes na adolescência?
Adriana – Sim, concordo. Sabemos que no Brasil o número de partos em adolescentes abaixo dos 20 anos gira em torno de 700.000 por ano o que representa uma parcela significativa da população nessa faixa etária. Daruzio – A que classe socioeconômica pertencem essas adolescentes?Adriana – Tanto engravidam as adolescentes de classe social mais baixa, quanto as de classe mais alta só que o enfrentamento da situação é diferente. No que se refere às jovens de classe social mais favorecida, infelizmente, há poucos trabalhos sobre o assunto porque é difícil levantar dados nos consultórios particulares que, em geral, elas freqüentam. No entanto, sabe-se que essas contam mais com a possibilidade de interromper a gravidez, se desejarem, e têm outros objetivos na vida o que não acontece com as de classe social menos favorecida para as quais a gravidez pode representar uma forma de ascensão social, já que muitas vezes seus companheiros possuem nível socioeconômico um pouquinho melhor que o delas. Drauzio – É difícil avaliar o número total de gestações nessa faixa etária, pois teoricamente o aborto é proibido no Brasil, embora na verdade seja livre para quem o possa pagar.Adriana – No Hospital das Clínicas, questionamos as adolescentes a respeito de se pensaram ou não em fazer um aborto e constatamos que apenas 22% das grávidas cogitaram interromper a gravidez e dessas, somente 5% efetivamente fizeram alguma coisa nesse sentido, tomaram um chá, por exemplo, imaginando que produzisse efeito abortivo.É importante mencionar, porém, que nos tem chamado a atenção nesse atendimento o fato de nem sempre a gravidez ser realmente indesejada. Aproximadamente 25% de nossas adolescentes planejaram a gestação e muitas abandonaram o método contraceptivo que usavam com o intuito declarado de engravidar.

O que explica a gravidez precoce?
Drauzio – Quais as principais causas desse comportamento em meninas tão jovens?
Adriana – Existe uma série de fatores que poderiam contribuir para o aumento da incidência de gestantes adolescentes. O baixo nível socioeconômico é um deles porque, às vezes, como já disse, a gravidez representa oportunidade de ascensão social. Além disso, a baixa escolaridade também pesa nesse contexto. Metade das adolescentes que atendemos no HC já tinha interrompido os estudos antes de engravidar. Isso nos permite pensar que se tivessem continuado a estudar e a receber estímulos pedagógicos e culturais como acontece com as meninas de classe social mais favorecida, talvez nem pensassem numa gestação, porque de uma forma ou outra, a escola representa um fator de proteção para elas.Outro fator que poderia ser pontuado é a desestruturação familiar. Notamos nessas adolescentes grávidas certa dificuldade de relacionamento com os pais. Na verdade, a dificuldade é maior com o pai, tanto que o grande medo é contar para ele que estão grávidas o que retarda, em muitos casos, o início do pré-natal.Do ponto de vista biológico, alguns autores destacam como fator importante a menarca, ou seja, a primeira menstruação que vem ocorrendo cada vez mais precocemente, graças talvez à melhora da alimentação ou à interferência do clima. No início do século, na Europa desenvolvida, as meninas menstruavam em média aos 17 anos. Hoje, a média é 12 anos e vem baixando sistematicamente o que poderia estar relacionado com o início precoce da atividade sexual. No entanto, se fizermos uma retrospectiva histórica, veremos que a gravidez na adolescência não é novidade. Existe há muito tempo. É bem provável que nossas bisavós e talvez nossas avós tenham engravidado ainda adolescentes, pois as mulheres se casavam muito cedo. No entanto, o papel da mulher na sociedade mudou e talvez, por isso, o fato de engravidar mais precocemente chame tanto a atenção. Espera-se que a adolescente estude, trabalhe e não que engravide e tenha filhos.

Sou filha ou sou mãe?
Drauzio – Algumas meninas engravidam na idade em que as outras ainda brincam com bonecas. Qual é o impacto psicológico causado por essa gravidez precoce?
Adriana - De início, é um choque porque a adolescente está vivendo uma fase de transição em busca da própria identidade. Perguntas elementares como “quem sou?”, “o que estou fazendo aqui?”, “qual vai ser meu papel neste mundo?”, ainda estão sem respostas e ela se depara tendo de enfrentar uma gravidez que atropela seu desenvolvimento e a obriga também a buscar sua identidade como mãe. Isso, em grande parte dos casos, provoca maior dependência da família e interrompe o processo de separação com os pais e destes com a adolescente. Não sabendo exatamente quem é, se adolescente ou mãe, adota uma postura infantilizada que atrapalha seu caminho para a profissionalização. Sabemos que posteriormente essas jovens podem voltar a estudar ou começam a trabalhar, mas em geral ocupam posições piores do que aquelas que não tiveram filhos nessa idade. Portanto, as seqüelas não se limitam aos aspectos psicológicos. Refletem-se também no campo social.

É uma gravidez de alto risco?
Drauzio – E do ponto de vista físico, o que acontece?
Adriana – Do ponto de vista físico-biológico, a gravidez na adolescência é de alto risco. A incidência de hipertensão, doença freqüente na gravidez, é cinco vezes maior nas adolescentes que também são mais propensas a ter anemia. Muitas já estavam anêmicas quando engravidaram e têm o problema agravado durante a gestação o que aumenta o risco de bebês prematuros, com peso menor e a necessidade de cesáreas.

Como se comportam os companheiros?
Drauzio – No passado, o menino que engravidava a namorada tinha de casar com ela porque era ameaçado de morte se não o fizesse. Hoje, esse tipo de cobrança parece ter-se esgarçado no tecido social. Como reagem os garotos que engravidam essas adolescentes?
Adriana – Essa responsabilidade de casamento deixou de existir na grande maioria dos casos, mesmo porque a sociedade assumiu uma postura mais liberal em relação ao fato. No entanto, o que percebemos é que os meninos muitas vezes gostam da gravidez de suas companheiras porque isso representa uma maneira de firmar a própria masculinidade. Eles também estão atravessando uma fase de transição, de busca da identidade e, de uma forma ou outra, a gravidez da companheira é prova de que são realmente homens.Por outro lado, o adolescente vê na gravidez da garota uma maneira de perpetuar a família. Engraçado, o menino se preocupa com isso e soma a essa idéia de continuidade da família a sensação de estar criando algo próprio, que é dele mesmo. Então, na maioria das vezes, eles acabam assumindo essas gestações. Assumir não significa morar junto na mesma casa, embora isso possa acontecer. Não são raros os casos de adolescentes que acabam se unindo ao companheiro durante o pré-natal. Não se casam necessariamente no papel, mas mudam o estado matrimonial e passam a constituir uma família. Drauzio – Esse papel do menino que vai ser pai muda de acordo com o extrato social a que pertence?Adriana – É difícil comentar sobre o que acontece nos extratos sociais um pouco mais elevados porque não há pesquisas que sirvam de embasamento para conclusões mais elaboradas. Considerando a experiência extraída nos consultórios, adolescentes de melhor nível socioeconômico, em geral, optam por interromper a gestação e os garotos acabam concordando com elas, já que a gravidez precoce iria atrapalhar os planos de ambos para o futuro.

Como reagem os familiares?
Drauzio – Qual costuma ser a reação dos familiares quando a adolescente engravida?
Adriana – É sempre um choque. Pai e mãe consideram a filha ainda uma menina que há pouco tempo deixou de brincar de bonecas e também estão aprendendo a lidar com sua adolescência, mas acima de tudo são pais e acabam aceitando o fato. Parece que as mães têm mais facilidade para enfrentar a situação talvez porque muitas também tenham engravidado adolescentes. Na verdade, mais ou menos metade das mães passou por essa experiência o que torna o problema menos complicado para as filhas: “Minha mãe tinha 13 ou 14 anos quando eu nasci, por isso não vai poder falar nada”. Para o pai o choque é maior, mas ele também acaba se habituando com a idéia. Drauzio – Uma coisa interessante é esse medo das adolescentes em relação ao pai. É comum ouvi-las dizer: “Ah, se meu pai souber, ele me mata”.Adriana – Nunca mata. Do ponto de vista psicológico, geralmente elas têm um relacionamento um pouco mais distante com o pai. Metade das adolescentes se refere a um conflito maior com o pai do que com a mãe. O fato de parte das mães ter vivido a mesma experiência funciona como consolo para elas. Alguns pais podem ser mais radicais e eventualmente ameaçam expulsá-las de casa, o que às vezes acontece e elas vão viver com outros parentes. O que se percebe, porém, é que depois que a criança nasce, eles mudam de comportamento.

Quando começar o pré-natal?
Drauzio - Você mencionou que muitas vezes esses desencontros familiares acabam retardando o atendimento pré-natal. Quais são os inconvenientes dessa demora?
Adriana – O início precoce de pré-natal evita as complicações de uma gravidez de risco como é a das adolescentes. A hipertensão que incide mais freqüentemente na gravidez, se diagnosticada cedo e a gestante for orientada, pode deixar de ser problema, pois será possível exercer algum controle sobre o ganho excessivo de peso. O mesmo se pode dizer em relação à restrição do crescimento fetal. Uma avaliação correta do estado nutricional dessas adolescentes e de sua ingestão protéico-calórica pode corrigir distorções importantes. Além disso, quanto mais cedo a anemia for detectada, mais fácil será combatê-la. Portanto, o início precoce do pré-natal ajuda a minimizar ou até a abolir esses riscos. Normalmente o que acontece, porém, é que o acompanhamento começa em torno da vigésima semana. Considerando que a gravidez dura 40 semanas, quando a adolescente nos procura, pode ser tarde para corrigir certos distúrbios.Por outro lado, vários estudos mostram que o estresse desempenha papel importante no aumento da pressão arterial na gravidez. Essa elevação interfere na pré-maturidade e na restrição do crescimento fetal. Sabe-se que adolescentes grávidas estão sujeitas a altos níveis de estresse e precisam de ajuda. Como o médico não consegue sozinho cercar todos os aspectos psicológicos e sociais em questão, existem equipes multidisciplinares envolvidas nesse trabalho. São psicólogas, enfermeiras, assistentes sociais, fisioterapeutas que colaboram para amenizar os riscos desse tipo de gestação.

Indicação de ácido fólico?
Drauzio – Qual é a importância do uso do ácido fólico na gravidez?
Adriana – O ácido fólico é preconizado para mulheres acima dos 35 anos, três meses antes do início da gestação e deve ser mantido durante todo o primeiro trimestre para evitar as más formações do tubo neural. Diversos trabalhos científicos demonstram sua eficácia para diminuir a incidência desses problemas. Não existem provas concretas, porém, de que esse tipo de risco se manifeste na adolescência. Por isso, não está preconizado o uso de ácido fólico nessa faixa etária mesmo porque ele deveria ser ministrado num período anterior ao início da gestação e é insignificante o número de adolescentes que planeja quando engravidar.

Comer o quê?
Drauzio – Qual a orientação nutricional que se dá a essas adolescentes grávidas?
Adriana – Em geral, a dieta das adolescentes não é balanceada. Cerca de 40% delas têm uma ingestão inadequada de proteínas o que pode evoluir para a restrição do crescimento fetal, por exemplo. Por isso, durante todo o pré-natal, calculamos o ganho ponderal não só das adolescentes, mas das mulheres adultas também e, com a ajuda de uma nutricionista, procuramos orientar os hábitos alimentares. Isso é importante porque gestante muito magra precisa ganhar peso e as mais gordinhas devem adotar uma dieta menos calórica e mais protéica para evitar complicações indesejáveis.Drauzio – Como elas reagem diante das frutas e legumes que em geral odeiam comer?Adriana – Odeiam, mas deveriam comer. É comum encontrarmos adolescentes que trocam qualquer coisa por um pacote de salgadinhos ou um sanduíche. Entretanto melhor seria que comessem frutas ou verduras, uma vez que certas alterações fisiológicas são normais durante a gravidez. O funcionamento dos intestinos, por exemplo, é mais irregular e melhora bastante com a ingestão de verduras, frutas e água.

Parto normal ou cesárea?
Drauzio – Quais as principais características do parto na adolescência?
Adriana – Existe muita controvérsia a respeito do parto na adolescência. Alguns acreditam que a incidência de cesáreas seja maior nessa faixa etária porque a estrutura óssea da bacia ainda não estaria devidamente formada, por exemplo. Essa é uma verdade relativa. Nossa observação tem demonstrado que há uma incidência maior de partos normais nessa população e que complicações podem ocorrer tanto num quanto no outro procedimento. Eventualmente, o risco de sangramento pode aumentar no parto normal. Quando isso ocorre em pacientes com anemia, surgem dificuldades no parto e na amamentação. Nas cesáreas, no entanto, é maior o risco de infecções. De qualquer forma, o parto acaba evoluindo sempre para cesárea se houver sofrimento fetal que pode ser provocado até mesmo pelo estresse da adolescente naquela hora. Essa é mais um razão da importância do pré-natal. Além de serem orientadas para manter a calma, nas sessões de fisioterapia as adolescentes aprendem a ficar mais tranqüilas e a respirar adequadamente o que facilita a oxigenação para o bebê e diminui o sofrimento fetal intra-uterino.

Quem cuida do bebê?
Drauzio – Depois do nascimento do bebê, a adolescente costuma assumir seu papel de mãe ou delega a responsabilidade para outra pessoa?
Adriana – É complicada a situação. É preciso lembrar que essas jovens mães estão atravessando uma fase de transição, estão aprendendo a ser adultas e mães ao mesmo tempo, mas continuam ainda um pouco crianças. O que se pode constatar é que cerca de 60%, quando retornam um mês depois do parto para a consulta, dizem não estar amamentando os bebês exclusivamente com leite materno. O ideal seria que 100% delas o fizessem, pois, do ponto de vista psicológico, amamentar intensifica o relacionamento mãe/filho, ajuda no desenvolvimento e previne doenças do bebê.Além disso, há o detalhe da avó, mãe da adolescente, que também está aprendendo a lidar com novos papéis: sua filha é mãe e ela, avó. Às vezes, porém, essas avós acabam atrapalhando ao assumir o papel das mães e, por isso talvez tenha aumentado o índice de reincidência de gravidezes na adolescência. A menina engravida de novo porque considera fácil cuidar de um bebê, o que está longe de ser verdade. Só é fácil se alguém o fizer por ela. A mãe adolescente que tem sob sua responsabilidade cuidar da criança, no momento em que for rever os planos para o futuro (se existem obstáculos sem filhos, imagine com eles), vai pensar duas vezes antes de engravidar de novo.

Falta de informação?
Drauzio – Você acha que as adolescentes engravidam por falta de informação?
Adriana – Não acredito. Todas sabem que se tiverem uma relação sexual sem os cuidados necessários, podem engravidar. Dados indicam que 92% delas conhecem pelo menos um método contraceptivo, pelo menos a camisinha elas conhecem.Portanto, não é a desinformação que leva à gravidez na adolescência. Talvez o pensamento mágico dos adolescentes que influencia a maneira de buscar a si mesmos, o imediatismo e a onipotência que lhe são característicos sejam fatores que possam justificar sua maior incidência. Não há menina que não saiba que pode engravidar, mas todas imaginam que isso jamais irá acontecer com elas.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Projeto de Pesquisa baseado em pergunta:

Nome do projeto: Quais os problemas da gravidez na adolescência?

Descrição: Conhecer os problemas que envolvem uma gravidez na adolescência, reconhecendo seus fatores desencadeantes; Conhecer a visão e o conhecimento dos professores sobre a gravidez na adolescência; Destacar os pontos negativos de uma gestação precoce.

Dúvidas Provisórias:
Que fatores envolvem uma gestação precoce? O que pensam e o que entendem as gestantes adolescentes por este momento de suas vidas? Elas têm conhecimento e/ou pensaram nas conseqüências de uma gravidez precoce? Quais os problemas que envolvem uma gravidez na adolescência?

Certezas Temporárias:
Sabe-se que muitas adolescentes engravidam na primeira relação sexual, e que muitas, ainda, mesmo com tantos métodos anticoncepcionais, possuem pouca ou nenhuma instrução.
O diálogo com os pais, a família em relação ao ato sexual e os relacionamentos amorosos, anda é um tabu.
Ainda é grande a falta de conhecimento das adolescentes grávidas em consideração à gestação e a pós-gestação.

Planejamento: Pesquisas bibliográficas; entrevista com professores, gestantes adolescentes, profissionais da área da saúde e assistente social a respeito da gravidez na adolescência; análise do filme “Juno”; apresentação em power point.

Quem somos?

Somos estudantes da PA Ciências Naturais e Currículo, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS.
Orientadas pela professora Susane Garrido, desenvolveremos uma pesquisa relacionada a - "Os problemas da gravidez na adolescência".
Sejam todos bem-vindos a colaborarem conosco!