Análise do filme Juno:
O filme Juno, que foi lançado em 2007, traz como tema principal a gravidez na adolescência. A história da personagem principal Juno, de apenas 16 anos, começa quando em uma tarde, descrita por ela como entediante, ela decide transar com um colega de escola.
Dois meses depois, ao descobrir estar grávida, o primeiro impulso da adolescência é procurar uma clínica para realizar um aborto. As cenas que antecedem sua ida a clínica chocam, já que o assunto é tratado com muita tranquilidade entre Juno e sua amiga, comentando inclusive que outras colegas de escola já tinham feito o procedimento. Porém ao caminho da clínica ela encontra outra colega, que lhe fala sobre o desenvolvimento dos bebês, o que mexe muito com Juno, que desiste.
Desde o início ela está decidida que não poderá criar a criança, então sai a procura de pais adotivos para ele. Achando um casal que parece-lhe ideal para a criação de uma criança, Juno conversa com eles, e decidi que lhes dará a criança assim que ela nascer.
Apesar do choque inicial, o pai e a madrasta de Juno apóiam a sua decisão, ajudando-lhe em tudo que é preciso para assegurar sua saúde e a do bebê.
Pensando agora nas atitudes dos personagens podemos afirmar algumas coisas. Primeiramente trataremos da maneira como a personagem trata com um certo menosprezo a sua relação sexual, não tendo nenhuma preocupação com as conseqüências, e não tomando nenhuma providência para evitar a gravidez ou doenças, isto assusta já que muitas vezes é o que acontece com muitos jovens.
Outro ponto a se pensar é o que mostra que a situação foi tratada como simples por todos os personagens, dando a idéia de que é natural que adolescentes engravidem e deem seu filho para adoção. Sabemos que na realidade, normalmente, as mães ficam com os bebês, tendo que criá-los mesmo não sabendo cuidar direito de si próprias. A forma como a gravidez foi tratada com um certo desprezo assusta, mas neste caso em especial, dar o bebê para a adoção parece ter sido a melhor alternativa.
Precisamos sempre estar atentos com relação a nossos adolescentes, tentando sempre lhes orientar, é preciso que eles percebam que nem todas as histórias acabam bem como a de Juno, que continuou sua vida como se nada tivesse lhe ocorrido.
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